No Egito Antigo, o homem foi capaz de grandes realizações. Dentre elas, a construção das pirâmides, a invenção de um calendário solar, a criação de um sistema de numeração, só para citar algumas. Certamente nenhuma destas grandes realizações seria possível sem o avanço da matemática.
A maior parte daquilo que sabemos sobre a matemática do Egito Antigo se deve a existência de três documentos importantes: o Papiro Rhind, o Papiro de Moscou e o Papiro de Berlim. Falaremos rapidamente sobre as principais características de cada um.
Papiro de Rhind
Este documento contém uma série de tabelas nas quais constam os quocientes de vários tipos de divisão de números naturais, e ainda 84 problemas envolvendo fatos da vida cotidiana acompanhados de suas soluções.
Papiro de Moscou
O documento contem 25 problemas, dos quais muitos se parecem com os do Papiro Rhind, mas alguns problemas são bastante distintos, como um que se refere à área de uma superfície curva e outro que se refere à área de uma pirâmide truncada, além de problemas que resultarão na equação 2x + x = 9.
Papiro de Berlim
Nele estão contidos dois problemas que dão origem a sistemas de equações nos quais uma delas é de 1º grau e a outra é de 2º grau. Portanto, pela primeira vez na história (pelo é apresentada uma solução para uma equação de 2º grau.
A principal diferença entre o sistema de numeração mesopotâmico e o egípcio, é que enquanto o primeiro é posicional e de base 60 (a ordem dos símbolos interfere na identificação do número) o sistema egípcio é não posicional e de base 10 ( a ordem dos símbolos não interfere na identificação do número). Hoje em dia utilizamos um sistema de numeração de base 10, semelhante ao usado pelos egípcios.
Com o sistema de numeração, a utilização das operações matemáticas (em especial a SOMA) bem como dos conhecimentos astronômicos, foi possível aos egípcios a criação de um calendário baseado nas fases da lua, e a construção das pirâmides, onde também utilizaram os conceitos de área.
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